CAPÍTULO III

"LEIS UNIVERSAIS"

Uma das máximas de Hermés, o Trismegisto, figura que, como vimos, surge nos primórdios do pensamento Egípcio, diz o seguinte: "Tudo aquilo que está em cima é como tudo aquilo que está embaixo".

Penetrando o sentido profundo deste princípio Hermético, verifica-se que o que ele quer dizer é que as Leis que regem o Universo, ou seja, o Macrocosmos, são as mesmas que regem o Microcosmos, ou seja, o ser humano.

Estabelece-se então um movimento reversível - se conhecermos as Leis que regem o Universo, consequentemente desvendaremos a constituição humana; se penetrarmos as Leis que regem a constituição do homem, desvendaremos o Universo.

Vamos citar apenas algumas das Leis Universais que se refletem no homem. Dar apenas uma idéia dessa relação entre o Macrocosmos e o Microcosmos, porque um aprofundamento maior exigiria um estudo mais detalhado da Cosmogênese que é o estudo das origens do Universo.

Começamos, logo de início, apresentando as Leis Universais porque elas se constituem na base da estrutura de tudo quanto existe.

1º - Lei de Causa e Efeito ou Lei do Karma;

2º - Lei da Reencarnação ou Lei dos Ciclos;

3º - Lei da Polaridade;

4º - Lei da Evolução;

5º - Lei do Livre Arbítrio e outras mais...

Vejamos a Lei de Causa e Efeito, ou seja, a Lei do Karma. Karma é a relação entre a Causa e o Efeito, é a Lei que regula o efeito após ser lançada a causa.

A Lei do Karma poderia ser definida: a toda a ação, palavra ou pensamento corresponde uma reação ou retribuição de igual potencial. Quer dizer que tudo é consequência de algo anterior, de um impulso anterior. Todas as leis descobertas pela ciência são resultantes de um Karma, ou seja, de uma causa que resultou num efeito. Digamos a lei da gravidade. O fato de um corpo cair quando largado no espaço é efeito. As leis que regem esse efeito são o Karma.

Uma das grandes mensagens do Esoterismo, que decorre da Lei do Karma, é a de que o destino do homem não é uma fatalidade irreversível. Cada um pode planejar o seu futuro, bem como atenuar e até modificar os acontecimentos presentes, dependendo de uma atitude interna.

Aquele que pratica atos justos perante a Lei Universal, ou injustos perante ela, está trabalhando para si mesmo, uma vez que está construindo o seu próprio Karma, ou destino. Daí a sabedoria do refrão popular: Quem semeia ventos, colhe tempestades.

Entre outros, assim pensavam:

- Lev (Leão) Tolstoi (1.828-1.910), escritor e reformador religioso Russo - "Como teria sido interessante escrever a história das experiências que, nesta vida, tem um homem que se matou em uma vida anterior - como ele agora se defronta com as mesmas exigências que lhe eram feitas antes, até compreender que deve atender a essas exigências. Os atos da vida anterior imprimem direção à vida presente".

- Platão (428-348 A.C.), filósofo Grego - "Ó tu, moço ou jovem que te julgas abandonado dos deuses, saiba que, se te tornares pior, irás ter com as piores almas, ou, se melhor, juntar-te-ás às melhores almas e, em toda sucessão de vida e morte, farás e sofrerás o que um igual pode merecidamente sofrer nas mãos de iguais. É esta a justiça dos céus".

 

Tudo quanto existe no Universo é efeito de Causas lançadas pelo Supremo Arquiteto, previstas no plano arquetipal. Assim, a razão do grande equilíbrio Celeste, dos corpos que se movem no espaço, é porque estão regidos por Leis precisas e exatas, que a Teosofia chama de Karma.

Nós, como seres humanos, somos hoje a resultante de causas que geramos anteriormente e estamos, neste momento de nossa vivência, através de pensamentos, palavras e atos, lançando causas que vão se repercutir nesta vida ou numa próxima vida, uma vez que a Teosofia aceita a reencarnação.

A Reencarnação é outra Lei Universal, é a Lei dos Ciclos. Os processos se desenvolvem através de ciclos. Tudo nasce, cresce, alcança um determinado apogeu, depois declina e se extingue; mas os ciclos se repetem sempre em novas condições, tal como acontece com o dia, com as civilizações etc.

Assim também, a vida do homem é cíclica. O homem nasce, cresce, alcança um apogeu, depois declina e morre. Mas as mortes do Universo são aparentes. Haja vista o fruto que, após morrer, renasce produzindo novos frutos.

Qual seria, então, a necessidade das várias vidas?

O homem, no estágio evolutivo atual, reage normalmente ou preponderantemente, impulsionado pela emoção. Em virtude disso, o mecanismo de seu funcionamento é a busca do prazer e ele tem grande dificuldade para acionar a Vontade porque nem sempre aquilo que é certo é o que mais satisfaz a emoção.

Em razão dessa preponderância emocional, o homem, no seu comportamento, tende a repetir os circuitos que provocam sensação agradável. Como consequência, acabam se instalando determinados esquemas psíquicos baseados no circuito - ação que produz sensação agradável, sensação agradável que leva à repetição do ato. É o mecanismo do condicionamento, dos hábitos, dos vícios.

Se o homem fosse deixado indefinidamente dentro das mesmas circunstâncias, esses hábitos iriam se firmando ao máximo e, em virtude de reações movidas pelo prazer, esses hábitos iriam cada vez mais se distanciando da Lei. É por esta razão que há necessidade da Lei dos Ciclos que interrompe a vida e rompe o circuito dessas tendências, possibilitando uma nova experiência em novo ambiente e com novo veículo emocional e novo veículo mental. Para se desvincular por completo dos esquemas fixados no passado, é que o homem se esquece das vidas anteriores.

Através das Reencarnações, vai tendo novas oportunidades para organizar a sua vida interior o que, na verdade, é a finalidade da vida sobre a face da terra.

Se essa é a finalidade, então, de que é composta a vida interior do homem?

O homem é ternário - corpo, alma e espírito. Nossa vida interior se processa dentro dos elementos que constituem a alma.

A psicologia aponta como componentes da alma, como elementos que possibilitam ao ser humano enfrentar os impactos do meio ambiente, os fatores volitivos, sensitivos e cognitivos. Na Doutrina Secreta, vol. I pag. 111, H.P.B. confirma isso: " "Mente ou intelecto" é o nome que se dá à soma dos Estados de Consciência compreendidos por: Pensamento, Vontade e Sentimento".

Este assunto será bem mais desenvolvido em capítulos posteriores.

Uma Lei importantíssima para se compreender a estruturação da natureza humana é a Lei da Polaridade. A Teosofia afirma que o Universo provém de uma Unidade, daquele princípio Incognoscível, que só poderá ser compreendido quando o ser humano alcançar a sua perfeita realização. Pois bem, este princípio, no estado de Unidade, no estado de equilíbrio perfeito, não poderia dar surgimento ao Universo. Para criar aquilo que é manifestado, que é objetivo, a Unidade precisou polarizar-se dando surgimento a dois elementos dialéticos que, num jogo de atração e repulsão, possibilitou a estruturação da matéria.

Esta Lei da Polaridade se reflete em tudo - cada princípio da Natureza traz em si, implícito, o seu oposto - o dia prevê a noite, o frio se contrapõe ao calor, a vida à morte.

Como todas as leis Universais, esta se reflete na constituição do homem. Os fatores da alma - vontade, mente, emoção - são polares, exatamente como reflexo dessa polarização cósmica.

Olhando para dentro de nós mesmos, é fácil verificar que nossa Vontade atua em vários níveis. E, inclusive, que está intimamente ligada à emoção. Temos vontade forte para atos que produzem sensações agradáveis imediatas e temos vontade débil para o que deve ser feito mas que trará benefícios somente a longo prazo.

Quanto à polaridade da mente, basta dizer que, para ela funcionar, precisa jogar com dois fatores. Necessita dos recursos da análise, da comparação, do jogo dialético. A característica fundamental da mente racional é a dúvida. Estamos sempre diante de duas possibilidades, diante de um dilema, de um conflito - faço, não faço - devo, não devo... Aliás, este estado de dúvida, apesar de provocar sofrimento, é necessário para que o homem pudesse exercer o Livre Arbítrio, pudesse ter autonomia para proceder a uma escolha e tomar uma decisão. Veremos este assunto com maior detalhe no capítulo VI.

Quanto à polaridade da emoção, percebemos que ora temos impulsos altruísticos e outras vezes egoísticos, personalistas. O capítulo VII esclarece melhor este assunto.

Somente através de um processo de auto-conhecimento, o homem poderá perceber as Leis que regem todo esse jogo polar e adquirir a capacidade de manipular esse jogo, direcionando-o para um perfeito equilíbrio e auto-domínio. Através do controle deste jogo interno, o homem caminha dentro da Evolução que é outra Lei Universal. Tudo evolui no Universo, tudo é dinâmico, se modifica, se transforma, mantendo-se dentro dos objetivos contidos no plano arquetipal.

Essa necessidade de evoluir se traduz no homem por um estado de ansiedade e de insatisfação. O homem percebe que sua natureza é incompleta e, lá nas profundezas de seu ser, surge um impulso para a busca de um valor imponderável que venha lhe dar a sensação de plenitude.

Considerando a existência humana, é fácil concluir que não seria justo restringir o homem a apenas uma vida, uma vez que, dentro da mesma geração, vemos tantas disparidades sociais, econômicas, mentais, físicas etc. Nossa vida atual não seria compreendida em função de uma vida única; as diferenças não teriam explicação em termos de justiça a menos que se acredite que cada um está enfrentando esta vida de acordo com as causas que lançou no passado, mas terá não só a oportunidade desta vida para aperfeiçoar-se, como também inúmeras outras oportunidades.

Em cada vida ele vai galgando novos níveis de evolução.

Evolução real implica em alcançar um equilíbrio simultâneo nos três fatores da alma. A evolução do homem vem se processando de forma unilateral, pois nota-se grande distanciamento entre o desenvolvimento mental e o desenvolvimento do campo emocional. O homem, apesar de suas grandes proezas de natureza mental, ainda é egocêntrico, ainda é movido à ação em busca de seus interesses.

Ao fazer escolhas que se aproximem da Lei Universal, e, portanto, da Harmonia Universal, o homem ascende na sua evolução e vai encontrando a paz, que é o termômetro do progresso. Ao fazer escolhas que o distanciem da Lei Universal, o homem regride em termos de evolução e é fustigado pela dor e pelo sofrimento.

Esta imposição para o auto-conhecimento vem desde Sócrates que, lá pelos anos 440 A.C. fez gravar no frontispício do templo de Delphos, que abrigava um colégio iniciático, o célebre dístico: "Homem, conhece-te a ti mesmo". Ao conhecer-se a si mesmo, o homem acaba necessariamente por conhecer o Universo, uma vez que as Leis são as mesmas. Assim como o cientista vai descobrindo leis através da análise dos fenômenos, dentro do laboratório, assim também nós devemos, progressivamente, ir descobrindo as Leis da Vida, dentro do laboratório de nossa própria natureza.

Existem hoje, dentro da psicologia, técnicas eficientes, capazes de levar o homem a desvendar o mecanismo do seu emocional e do seu mental.

 O livro "Equilíbrio Pessoal", da mesma autora, apresenta um caminho seguro, dentro da Psicologia, para o auto-conhecimento e a auto-realização.

 Nós estamos, no estagio da evolução atual, atuando no plano do mental racional. Acontece que cada atributo alcançado pelo homem tem um limite de abrangimento dentro da gama de potencialidades do Universo. A visão só percebe uma faixa dentro da gama de vibrações da luz. A audição só percebe uma faixa dentro da gama de vibrações do som. O mental abrange somente uma faixa do potencial da mente cósmica. Ao passo que o homem vai equilibrando sua natureza interna, ele vai alcançando potencialidades mais refinadas, vai entrando na faixa do mental abstrato, da intuição e caminha em direção à Consciência Absoluta.

Este progredir da vida interna tem sido pressentido pelos filósofos e cientistas. Por exemplo:

Francis Bacon (1.561-1.626), Inglês, filósofo, criador do método experimental e indutivo: "De modo misterioso, a mente humana tem uma qualidade que nos faz acordar para a verdade que está fora da mente, com uma resposta sutil que vem lá das suas profundezas. Verdade que vem a ser comprovada depois".

William James (1.842-1.910), psicólogo e filósofo Norte-Americano: "Nossa consciência normal do estado de vigília - a consciência racional, como a denominamos - constitui apenas um tipo especial de consciência, ao passo que, ao seu redor, e dela afastada por uma película extremamente tênue, encontram-se formas potenciais de consciência inteiramente diversas".

A vida é, verdadeiramente, um processo científico regido por leis - polaridade, causa e efeito, ajustamento interno, livre arbítrio, evolução etc.

A observância dessas Leis Universais leva o homem a alcançar equilíbrio em suas vidas orgânica, energética, emocional e mental e, como consequência, abrirá as portas para esse contato com suas possibilidades transcendentes.

Dominando as Leis que regem sua própria vida, o homem vai cada vez mais nivelando sua forma de agir e reagir às exigências da Lei, ou seja, vai justapondo o Microcosmos ao Macrocosmos, sendo que este é o objetivo máximo da vida terrena.

Enquanto o homem estiver imerso dentro do grande desequilíbrio que presenciamos hoje, ele estará se debatendo na dor e no sofrimento. A Lei não coage, mas impulsiona pela dor, única linguagem capaz de levar o indivíduo a descobrir o verdadeiro caminho da evolução. O sofrimento é a grande ferramenta de que a Lei lança mão para impelir o homem a encontrar o caminho do equilíbrio. Procurando sair do estado de mal estar interior, o homem vai, de forma inconsciente, descobrindo as Leis que regem a vida e começa caminhando dentro de sua evolução.

A diferença entre pertencer ou não a um movimento de auto-realização, a um movimento iniciático, está justamente em que o homem comum tem de aprender as lições através da dura escola do sofrimento, das tentativas de erro e acerto, ao passo  que o Teósofo, o discípulo, evita determinadas fases do sofrimento através do conhecimento das Leis e consequente aplicação das mesmas em sua vida, pois conhecimento sem aplicação só serve para aumentar o sofrimento.

A vivência consciente dentro dos vários setores da atividade humana, fará com que as funções sejam desempenhadas de forma a mais perfeita e eficiente possível, seja em que ramo for - medicina, educação, política, economia, família - numa verdadeira reforma de base, porque a partir da essência, do núcleo de toda a problemática, que é o próprio ser humano.

Agindo assim de maneira harmoniosa, como indivíduo, a qualidade da convivência em coletividade também tenderá a melhorar porque veremos surgir um homem capaz de agir com humanidade e não de forma puramente anímica, egoística, visando interesses particulares, gerando os mais tremendos desencontros políticos, sociais e morais que presenciamos. Este esforço de transformação interior é uma das esperanças para o surgimento de uma nova civilização.

A técnica para se alcançar este estado de equilíbrio interno é objeto, como já foi dito, de várias linhas da psicologia. Elas cobrem todo o intrincado jogo dos componentes objetivos - corpo, alma, cobrindo o emocional e o mental - e apresentam, inclusive, práticas de introspeção e meditação, de maneira a propiciar a abertura de determinados canais que possibilitam uma sintonização maior entre o eu inferior e o EU Superior, ou seja, sintonização cada vez mais perfeita com o princípio Divino que habita o ser humano.

São palavras de Leibnitz (1.646-1.716), filósofo e matemático Alemão: "Para sermos felizes, é necessário viver na harmonia de Deus".

 Registramos, a seguir, a opinião de grandes pensadores confirmando a sobrevivência após a morte e o regresso à vida para novas experiências:

1. Cícero (106-46 a.C.), orador Latino - "Outro forte indício de que os homens sabem a maioria das coisas antes do nascimento é que, quando crianças, aprendem fatos com enorme rapidez, o que demonstra que não os estão aprendendo pela primeira vez, e sim relembrando-os..."

2. Fançois Marie Arouet Voltaire (1.694-1.778), escritor Francês - "Nascer duas vezes não é mais surpreendente que nascer uma vez; tudo na natureza é ressurreição."

3. Benjamin Franklin (1.706-1.790), físico, inventor do pára-raios, filósofo e político Norte-Americano - "Constatando que existo hoje no mundo, creio que sempre existirei, sob uma forma ou outra; e, apesar das inconveniências a que está sujeita a vida humana, não me oporei a uma nova edição de mim mesmo, esperando, porém, que os erros da edição anterior sejam corrigidos".

4. Frederico II, o Grande (l.712-1.786), rei da Prússia - "Talvez eu não seja rei em minha vida futura, mas tanto melhor; continuarei a viver uma vida ativa e, ainda por cima, colherei menos ingratidão".

5. Johann Wolfgang Von Goethe (1.749-1.832), grande escritor Alemão - "A alma do homem é como a água; vem do Céu e sobe para o Céu, para depois voltar à Terra em eterno ir e vir. Tenho certeza de haver estado aqui mil vezes antes, tal como sou, e espero voltar outras mil vezes".

6. Sir William Fairbairn (1.789-1.874), engenheiro e psicanalista Escocês - Pierre Weil, em seu livro "As fronteiras da regressão", faz a seguinte citação: "Foi Fairbairn quem introduziu a concepção de um ego que existe desde o nascimento e ao qual pertence a energia psíquica. Pode-se perguntar, no entanto, o que significa este ego que existe desde o nascimento. Se ele existe no nascimento, somos obrigados a questionar se ele não existiria, já, antes do nascimento; não é porque a fonte de oxigênio muda, que a estrutura psíquica está sujeita a uma súbita metamorfose".

7. Ralph Waldo Emerson (1.803-1.882), poeta Norte-Americano - "O segredo do mundo é que tudo subsiste; nada morre, apenas desaparece da vista durante algum tempo para surgir outra vez. Nada está morto; os homens se fingem de mortos e suportam falsos funerais e chorosos obituários, mas lá estão eles, a tudo assistindo pela janela, vivos e em boa saúde, sob nova e estranha forma".

8. Walt Whitman (1.819-1.892), poeta Norte-Americano - "Sei que sou imortal. Sem dúvida já morri antes mil vezes. Rio-me daquilo que chamam de dissolução, e conheço a amplitude do tempo".

9. Friedrich Wilhelm Nietzsche (1.844-1.900), filósofo Alemão - "Minha doutrina é: Deves viver de modo a poderes desejar viver novamente - esse é o teu dever - pois, de qualquer forma, viverás novamente! "

10. Mohandas K. Gandhi (1.869-1.948), apóstolo nacional e religioso da Índia - "Acreditando como acredito na teoria do renascimento, vivo na esperança de que, se não nesta vida atual, em outra vida eu possa abraçar toda a humanidade em um amplexo amigo".

11. Albert Schweitzer (1.875-1.965), teólogo, filósofo, músico e médico Franco-Alemão - "Assim, a idéia da reencarnação contém uma explicação mais reconfortante da realidade, mediante a qual o pensamento Indiano supera dificuldades que deixam perplexos os pensadores Europeus".

12. Carl Gustav Jung (1.875-1.961), psicólogo e psiquiatra Suíço - "A minha vida, tal como a vivi, muitas vezes me pareceu uma história sem começo nem fim. Eu tinha a sensação de ser um fragmento histórico, um trecho ao qual faltavam o trecho anterior e o seguinte. Podia perfeitamente imaginar ter vivido em séculos precedentes, onde encontrava perguntas que ainda não era capaz de responder; que teria de nascer de novo por não ter cumprido a tarefa que me havia sido designada".

13. John Masefield (1878-1967), poeta Inglês - "Acredito que, quando uma pessoa morre, a alma volta a este planeta, em nova aparência carnal. Outra mãe o faz nascer. Com pernas mais fortes e cabeça mais leve, a velha alma se põe a caminho novamente".

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